8 Dicas para te ajudar a identificar quem NÃO é o teu cliente ideal

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trabalhar em casa acompanhando os filhos

Construir um negócio de Assistente Virtual é sobre trabalhar com os clientes certos, os teus clientes ideais. Alguma vez foste contra o teu instinto e disseste sim a um cliente que sentias não ser o cliente adequado para ti? Quando falo de "não ser adequado", refiro-me a não ser adequado para ti concretamente.


Uma das coisas mais difíceis de entender para mim, no início, foi exatamente essa ideia de que nem todos podiam ser meus clientes. Eu estava disposta a aceitar qualquer pessoa como cliente, mesmo sabendo que poderia não ser a melhor escolha para mim.


Na prática eu precisava de ganhar dinheiro e por isso trabalharia com qualquer pessoa que mostrasse interesse em trabalhar comigo. No entanto, aprendi rapidamente que essa não é a maneira certa de gerir um negócio baseado em serviços. Porquê? Porque tudo se resume a relacionamentos!

Mas quando estás a começar e a tentar conseguir o teu primeiro cliente, é tentador dizer sim a quem quer que seja que te queira contratar. Tu queres é colocar o teu negócio a andar e ganhar experiência como Assistente Virtual.


E talvez dar um passo mais perto de escapar desse teu emprego chato e desmotivante. Eu entendo! Mas, das vezes em que eu cometi esse erro acabei tendo que "despedir" clientes porque não era uma boa relação de trabalho para nenhum de nós – e despedi-los também não foi divertido!


Por isso, se pretendes evitar situações desagradáveis, aqui estão as minhas 8 dicas para identificares o teu cliente ideal:


Dica #1 – Confia nos teus instintos:

Aprendi a confiar no meu instinto e a segui-lo quando se tratava de trabalhar com clientes. Isso é o mais importante que podes fazer por ti e pelos teus potenciais clientes. Ouve o teu instinto, a tua intuição, ou seja lá o que lhe quiseres chamar, porque ela vai orientar-te para tomar as melhores decisões PARA TI.

Dica #2 – Cria uma lista de “validação” para o teu Cliente Ideal:

Para evitar cometeres o mesmo erro, cria o que podes chamar de "Lista de validação para o Cliente Ideal". É mais uma lista do que um perfil. Nessa altura não te preocupes onde moram, se estão casados, se têm filhos etc.. O que tu queres saber é, por exemplo, se são micro-gestores ou perfeccionistas, se mudam de opinião a cada minuto, se te vão pedir as coisas aos pedacinhos, se vão chegar sempre atrasados às vossas reuniões, e coisas desse género. Ou seja, os seus traços de personalidade, na sua maioria dos casos. Podes até usar rótulos, desde que estes te ajudem a identificar as pessoas com as quais sabes que não trabalhas bem.

  • Pega num papel e desenha uma linha no meio.
  • Num lado, escreve todas as características que gostas de encontrar num cliente.
  • Para começar, pensa em pessoas com quem já trabalhaste e gostaste.
  • Pergunta a ti mesma, o que gostaste nelas? O que tornou o trabalho agradável?
  • Do outro lado, lista as características que não gostas de encontrar.

Estás a iniciar um relacionamento com esta pessoa, certifica-te de que é adequado para ti. Só queres trabalhar com pessoas que aprecias. De certeza que, no teu passado, podes lembrar-te de pessoas que se encaixam nos dois lados da moeda, pessoas que realmente gostaste de trabalhar e pessoas que não. Tenta identificar as características que realmente gostaste ou não.

Dica #3 – Concentra-te na lista das coisas que não gostas durante a reunião exploratória com potenciais clientes:

Porquê? Porque eles NÃO devem ter nenhuma das características dessa lista. Assim, cada vez que falares com um potencial cliente, sabes identificar as bandeiras vermelhas. Por exemplo, eu não trabalho bem com os seguintes tipos:

  • Microgestores (…pessoas que interferem a cada passo, querem saber o que estás a fazer e se pode ver o trabalho antes dele estar pronto, não confiam no trabalho dos outros).
  • Bombeiros (…estou a falar de pessoas que agem como se o negócio estivesse a arder, onde tudo é urgente ou para ontem).
  • Taxi-Driver (…pessoas que explodem facilmente e que, antes de saberem o que aconteceu, já estão a apontar o dedo)
  • Indecisos (…aqueles que não sabem bem o que querem, dizem que querem fazer X e no dia seguinte ou até umas horas depois já querem fazer Y, e depois de falarem com alguem afinal já querem fazer Z)

Se alguém tem essas características, isso não os torna MAUS clientes. Apenas não são uma boa combinação para MIM. Certifica-te que o teu negócio tem clientes de quem GOSTAS. Aqueles que adoras trabalhar e que clonarias se pudesses!

Lembra-te: Se preencheres um espaço da tua agenda com alguém que não é a combinação certa, então não terás espaço para um que seja o adequado para ti.

Dica #4 – Cuidado com Esquemas:

Outra coisa que quero abordar é o número de esquemas que surgem na nossa indústria todos os dias. Por exemplo:

  • Se te oferecerem um emprego SEM uma reunião, é um esquema.
  • Se te pedirem para enviar dinheiro ou pagar algo antecipadamente, sem tu pedires, é um esquema.
  • Se quiserem enviar-te um cheque ou transferir dinheiro sem saber nada sobre ti, é um esquema.
  • Se te parecer bom demais para ser verdade, provavelmente é um esquema.

Pergunta à volta, pesquisa as informações deles no Google para saber mais. Infelizmente, aparecem cada vez mais esquemas todos os dias. Protege-te!

Dica #5 – Não és uma Empregada:

És uma trabalhadora independente. Há uma grande diferença entre eles. Como freelancer, és uma empreendedora e tu mandas no teu negócio. Portanto escolhes coisas como:

  • Quanto cobras.
  • Quando trabalhas.

Os teus clientes não têm que dizer-te “quanto” ou “quando”. Não são teus empregadores. Aqui é onde as coisas podem ficar complicadas, já que muitos clientes vêm de um emprego corporativo e estão habituados a gerir funcionários. Pensam que é da mesma forma, mas NÃO é.

A questão principal é que os teus clientes não são teus empregadores e não podem ditar certas coisas para ti. Se descobrires que os teus clientes estão confusos sobre o que podem e não podem fazer, usa isso como uma oportunidade de aprendizagem e sê mais clara nas tuas políticas, contratos e termos e condições.

E tu, claro, também não és sua empregada, por isso se tiveste um emprego por conta de outrem, não te vergues e mantém a tua posição. Lembra-te que és a dona do teu negócio.

Dica #6 – Não faças descontos no teu preço:

Mesmo que te peçam, isso pode criar a expectativa errada. Eles podem acreditar que os teus preços são negociáveis, e não deveriam ser. O teu preço é o teu preço, ponto final. Não o baixes porque alguém não quer pagar. Eles não são o teu cliente ideal! Deixa-os ir.

O meu melhor conselho é "Não trabalhes com ninguém que NÃO seja o teu cliente ideal". Se estás a ter dificuldades em encontrá-los, então talvez seja melhor olhares para a tua estratégia que pode não ser a correta.

Dica #7 – Procura nos sítios certos:

Onde estás à procura dos teus clientes ideais? Se estás em sites do tipo Upwork ou outros marketplaces para freelancers, onde as pessoas procuram o recurso mais barato que podem encontrar, estás a competir com outros que procuram o mesmo. Não te foques nesses canais. Tu és mais do que um recurso barato.

Vai onde podes encontrar clientes dispostos a pagar o que vales. Gosto da analogia da pesca aqui: se estás a cobrar atualmente 10€/hora e aumentares os teus preços para 25€/ hora, precisas de mudar para um novo local onde encontrarás os teus clientes ideais, porque é possível que o teu peixe esteja num lago diferente e estás a pescar no sítio errado.

Dica #8 – Oferece muito valor:

Como abordas o teu cliente ideal? Se começas a tentar vender de imediato alguma coisa, sugiro uma abordagem diferente. Estás a iniciar um relacionamento, começa por lhes oferecer algo de valor. Resolve um problema usando a tua perícia. Dá-lhes uma checklist gratuita ou partilha um artigo no teu blog que demonstre os teus talentos e experiência.



Seguir estas dicas ajudar-te-á a evitar más experiências e construir relações duradouras com os clientes certos para ti. Lembra-te sempre, o teu negócio deve ser uma fonte de alegria e realização, e isso começa com escolher os clientes certos.


Espero ter dado algumas coisas para pensares. A última coisa que queres é estar infeliz no teu negócio porque não estás a trabalhar com os clientes certos. Certifica-te de trabalhar apenas com aqueles que adoras!


E então, o que vais fazer a seguir? Adoraria saber - deixa-me um comentário e diz-me o que descobriste.


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